domingo, 6 de setembro de 2009

Podemos cantar música evangélica???

Oi galera...

Resolvi postar para vocês um assunto que durante muito tempo foi bem polêmico mas que hoje não causa mais tanto problema assim.

Mas desejando contribuir com aqueles que tem dúvidas a este respeito eu estou publicando abaixo um link com o arquivo "Podemos cantar música evangélica?"

Este arquivo contém um material riquíssimo desenvolvido pelo nosso querido irmão João Valter da Comuniade Remidos pelo Senhor de Campina Grande/PB, na época coordenador do Ministério Davi das Artes.

Quem tiver dúvida se pode, deve ou não cantar canções evangélicas tem que ler este arquivo.

http://www.4shared.com/file/130732631/e51a2eb4/Podemos_Cantar_Msica_Evanglica.html

Após lerem, comentem à vontade...

Misericórdia, Unidade e Paz!

Mensageiro - João Alexandre

"Só Deus sabe de onde vem esse instante em que a alma voa assim distante e o pensamento se transforma em viajante, oração.
Não devo me esquecer sou um mero mensageiro a voz e o violão as armas de um guerreiro e traz sobre seus ombros o peso verdadeiro, da canção

Quem canta sobre as coisas lá do céu não deve desviar quem faz da sua voz, a voz de Deus tem que sempre vigiar quem traz dentro de si o caminho a verdade e a vida não se vende abre mão de todo brilho e toda gloria deste mundo

Que Deus transforme o meu viver em poesia que as rimas de sua graça sejam meu dia-a-dia e celebrar canções de verdade e alegria, frutos bons
E peço ao meu senhor de maneira incessante a Ele o meu auxilio e refugio presente que minha vida seja um exemplo constante em suas mão

Quem canta sobre as coisas lá do céu não deve desviar quem faz da sua voz a voz de Deus tem que sempre vigiar quem traz dentro de si o caminho a verdade e a vida não se vende abre mão de todo brilho e toda gloria deste mundo"

Quem traz dentro de si o caminho a verdade e a vida não se rendeAo falso brilho e nem a glória passageira desse mundoSó Deus sabe de onde vem esse instante.

Na minha opinião esta canção de nosso irmão João Alexandre reflete exatamente o que é a consciência em viver o sagrado de nossa arte...

Curtam o vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=KL45R-VlvBU

Comentem à vontade...

sábado, 5 de setembro de 2009

O impasse da música "Cristã"

Como citei na apresentação do blog posto o primeiro texto a respeito da reflexão a cerca do Sagrado da Arte para podermos partilhar...

"Não só no âmbito da igreja católica, mas também no mundo “evangélico”, muitas vozes se erguem para questionar a moda musical que invade os templos, ecoa pelas gravadoras e se aninha nos meandros dos headphones e dos MP3. Será que essa musica ainda é propriamente cristã? Ou é apenas música consumida por cristãos.
Em janeiro de 2008, na prestigiosa revista “Ultimato”, um especialista afirmava “Parei de ouvir música cristã”. Esta voz categórica pertence a Mark Carpenter, diretor-presidente da Editora Mundo Cristão, com um diploma de mestre em letras modernas pela USP. Mesmo admitindo que existem cristãos fazendo boa música, Carpenter questiona exatamente a moda dominante, a imitação dos gêneros de consumo popular, a baixa criatividade da composição e – o mais importante! – o conteúdo pretensamente cristão de suas mensagens. “É como se a indústria cristã tivesse determinado que o que vale é o conteúdo da letra: desde que ela contenha certos chavões, frases ou narrativas evangelísticas – além de um estilo bacana apreciado pelo mercado-alvo-, é desnecessária a busca da verdadeira expressão artística”. De passagem, não importa muito se o caos produzido pelos bateristas torna absolutamente impossível ouvir o conteúdo das letras.
Mas eu teria algo mais a passar pela peneira: o clima “meloso” de grande parte das composições “cristãs”, ao expressar um tipo de sentimentalismo amorudo que se aplicaria perfeitamente a qualquer namorado ou namorada. Alias, lembro-me bem de uma entrevista com o Pe. Jonas Abib, na TV Canção Nova, quando ele afirmava a necessidade de deixar bem claro e bem definido a quem se refere o artista, quando fala de seu “amor”: se é amor a Deus ou a alguém humano. Pe. Jonas ainda teve o cuidado de observar que não há nenhum mal – pelo contrário – em cantar o amor humano. O que não fica bem é o clima de ambigüidade nas composições ditas “cristãs”.
Mais recentemente, foi a vez do jornalista Nelson Motta [em “O Globo”, 15/05/09] comentar o sucesso dos padres cantores como campeões de venda de CD´s, ao lado da cantora evangélica Aline Barros, que só perde em números para a pop star Ivete Sangalo. Segundo Motta, “no mundo da Black music se diz, brincando, que não há diferença entre o gospel [música religiosa cristã] e o soul romântico [profano]: basta você trocar o “He”, do Senhor, pelo “She” do grande amor: música e letra continuam encaixando”...
Então, é isso... Trocamos o Ele de Deus pelo Ela da bem-amada, e tudo vem a dar na mesma?! Mera questão pronominal? Pois o povo bom não cai nessa! Nas celebrações das comunidades do interior, as músicas mais cantadas são aquelas que tem um pronome “TU”:

- “TU te abeiraste da praia...”
- O Pão da vida és TU, Jesus, o Pão do Céus...”

Com este pronome, o povo se dirige a Deus, entra em comunhão com Ele e partilha suas dores e trabalhos. E jamais confundirão o Crucificado com a namoradinha. O mesmo não se pode dizer de letras “religiosas” como estas (sem citar a autoria para não parecer algo pessoal):

- “Amante, o coração cruzou a ponte / Tornou-se vértice o horizonte / E o antes distante ficou logo ali / Amor, amado e amante / Trindade humana que se curva aos céus...”

- “Fecho os olhos para poder passar / Para imaginar você na minha vida / Estrela fugida eu / Vou te encontrar... / Desejo ter você / Desejo ter você comigo / Minha paz / Pois tudo do teu lado é mais bonito / Minha casa, meu refúgio, meu abrigo...”

- “Vem outro coração / Olha em meus olhos / Me convence que não é o fim... / Chora meu coração / Quem foi que disse que chorar te tornará menor / a dor que agora choras ou tarde florirá...”

- “Tanta coisa eu tinha pra falar / Até que descobri enfim, não vale a pena / Fiz tudo por você / Não ganhei nada pode ver / O amor sentenciou e a dor é minha pena...”

Alguém, observador, há de perguntar: - “E por que as gravadoras subitamente começaram a se interessar pela produção musical cristã? Por que decidiram investir nesse filão?” A resposta é clara: todo o repertório da música profana já tem dono. Algumas gigantes do setor [como a Universal Music, ex-MCA, Warner, EMI, Sony etc.] já tem nas mãos gulosas os direitos comerciais e copyrights de tudo que se toca no rádio e na TV, sem excluir a produção de Elvis, dos Beatles e outros campeões da música. Neste inicio de século, a única fatia do mercado que ainda não tem dono é a música “religiosa”. Por isso mesmo, torna-se o alvo preferencial da ganância das gravadoras que, aliás, passam por grandes dificuldades e prejuízos com a pirataria musical e a nova possibilidade de fazer “download” das gravações via Internet.
Vai longe o tempo em que algumas raras vozes cantavam mensagens cristãs para falar de uma autêntica experiência pessoal com Deus. Nelson Motta lembrou o Al Green dos anos 70, a freira Dominique dos anos 60, o Padre José Mojica dos anos 50. Agora, porém, virou moda. Cantar Jesus dá dinheiro.
Gostaria de saber o que Ele pensa de tudo isso..."

Fonte: Jornal: O Lutador – Matéria de Antonio Carlos Santini

Devemos refletir qual a verdadeira inspiração de nossas canções...

Misericórdia, Unidade e Paz!

Bem Vindos(as)!!!

Amados irmãos e irmãs,

Sejam todos bem vindos a este blog e que o Senhor Jesus abençoe cada um de vocês ao entrar nesta página.

Este blog apesar de pessoal não tem como foco direto algo diretamente ligado a mim, mas quero fazer dele um espaço de testemunho e troca de experiências principalmente na vivência do sagrado que Deus confiou a nós artistas. Por isso uma boa parte das postagens será neste sentido.

Vou aprendendo a mexer por aqui e espero que gostem e visitem sempre este blog.

Deus abençoe a todos!

Misericórdia, Unidade e Paz!

Seu irmão,
Júlio Neto
Com. Aliança de Misericórdia